Se tem OASIS tem...

Beatles.

E você ai no PC disse "BEATLES NO BRASIL AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA", bem as notícias não são tão boas se levarmos em conta que precisariamos da Mãe Diná e do Pai Vavá para termos dois dos "besouros".

Mas se não podemos te-los que tal ve-los ou pelo menos um deles. Acontece que está semana(11/5) foi inaugurada uma exposição sobre o senhor Lennon onde entre os itens mais inusitados está a camista ensanguentada que a cantor estava usando quando foi morto e letras de músicas escritas a mão.Entretanto provavelmente vários fãs brasileiros não conseguirão ver a exposição tão cedo, inaugurada em Nova York ainda não há menção sobre vir para o Brasil.

Mas nem por isso podemos desanimar já que chega ao Brasil a mais completa biografia do ex-Beatle, com relatos de seu filho e sua companheira por 15 anos (Yoko Ono), ela revela detalhes sordidos da vida de John e apesar da participação de Yoko essa não gostou do livro.O livro retrata o lado humano de Lennon e mostra sua insegurança em relação as músicas chegando até a declarar que gostaria de escrever todas de novo.

Indispensável para os fãs do Beatle e irresistível para quem quer conhecer o lado humano por trás de um dos maiores ídolos do século XX.

Quem sabe com o livro em mãos não damos uma passadinha em NY para conferir a exposição?

OASIS...

E os portões se abrem e os fãs que estavam lá desde cedo correm para a grade(entre eles eu ), estavam lá para presenciar a maior turnê da banda britânica que emplacou tantos hits desde os anos 90: o OASIS.

Os fãs que estavam lá tiveram que esperar 5 horas desde a abertura dos portões até o show, enfrentado o aperto e a chuva que insistia em dividir o palco com o Show do Cachorro Grande. Este que estava visivelmente emocionado por estar no palco onde tocaria o OASIS, não perdeu a empolgação nem quando o som "sumiu" e não se escutava nada do que estavam tocando, e terminaram a apresentação com gritos anunciando a banda que viria a seguir.

Logo após o Cachorro entraram em cenas os Roadies que cobriam o equipamento com capas de chuva e arrumavam o palco para a entrada da esperada banda.

As luzes se apagam e começa "Fuckin' in the Bushes" era o anúncio da entrada dos Gallaghers. O anúncio era verdadeiro pois logo em seguida vimos a trupê subindo ao palco. Logo no início do show a platéia tomou uma bronca graças a um objeto arremessado no palco, alias não foi só essa bronca dada no público, quando gritavam "LIVE FOREVER, LIVE FOREVER,LIVE FOREVER..." Noel disse: Nós estamos fazendo o show, quando forem vocês, vocês escolhem o que vão tocar"

Apesar das broncas não há como negar que a noite foi memorável, embalando o público com músicas antigas e hits do cd novo.Não havia quem não pulasse ou cantasse junto com eles, e assim com seu jeito arrogante conseguiram transformar a noite de São Paulo memorável e mostrar porque são:

A "Maior Banda do Mundo Depois dos Beatles"

V de Nike...

E começou a exposição "V de vitória" da nike, localizada na estação da sé(já conhecida em meus posts). O conceito era simples, divulgar a nova campanha da empresa para a linha

"Nike Sportswear", entretanto o uso dos recursos audiovisuais tornaram a exposição(apesar de compacta)de grande impacto.

Com grandes artistas, conseguiu transpor realmente a sensação da vitória mas acima disso a beleza visual, variava entre a fotografia e o vídeo; a madeira e o neon, mas em todas passava o conceito do "V" e algumas conseguiam passar também o sentido da Vitória.

Ao chegar você era recebido por duas fotos, uma de Vavá Ribeiro e a outra de Lara e Ana, a esquerda havia o novo o futuristico(Vídeo e Montagens); a direita estava o mais conservador(Fotos e Montagem em Madeira) que mesmo usando recursos mais antigos conseguiu desvincular a ideia e coloca-la num patamar mais vanguardista.

Por essas razões tornou-se atrativo na Sé e palco de uma reportagem da MTV(que por sinal encontramos por lá), não havia uma pessoa que passasse por ali e não reparasse na exposição.Realmente a Nike soube montar um trabalho de qualidade mesmo que seja para divulgar a sua nova linha.

Nessa exposição deu pra aprender que:

Nike se escreve com "V"!

A arte vem até você...

Passando costumeiramente pela estação da Sé reparemos que a exposição sobre Angola havia terminado e estavam preparando uma outra exposição, essa sobre bicicletas,interessados pela montagem da exposição fomos falar com os organizadores.

O trabalho era da ABAPC(Associação Brasileira de Artistas Plastico de Colagem) e quem nos recebeu foi o artista Ivan Porterro responsável por 2 das obras da exposição,Amor ao meio ambiente e Bambo Bike, sobre elas explicou que as bicicletas e o meio ambiente estão muito interligados já que esta não emite poluentes por isso realizou uma composição de madeira e a outra coberta com flores.

Em seguida fomos falar com o curador da ABAPC (Richard)que nos explicou esse conceito de arte no metro "Temos que levar a arte até as pessoas, porque aqui no metro passa muito mais gente do que em uma galeria de arte ou em um museu".De fato é verdade, são 3,3milhões de pessoas usufruindo do metro, outro fato importante é que as pessoas são expostas aquilo quase todo dia:"Ela olha uma primeira vez, olha a segunda, até que um dia ela acaba se interessando e vendo a exposição toda".

Além desse trabalho com as Bicicletas(Estação Sé), está rolando também uma exposição sobre Elefantes(Estação Saúde) além de outras. O trabalho da ABAPC já pode ser apreciado em outras exposições como uma muito interessante sobre Sutiãs(Foto ao Lado) mostrando o seu valor histórico, e uma sobre cuecas que falava também do câncer de próstata.E é esse o diferencial da ABAPC já que eles conseguem passar de uma forma artistica vários temas presentes no nosso cotidiano, seguindo o principio de que:

Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé!!!

Agradecimentos à Fernanda pela ajuda na entevista!

Pra onde você vira...

Peguei o metro as 6:47 me surpreendi por este estar praticamente vazio, a não ser por outras pessoas que também iriam para a Virada Cultural,entretanto fomos forçados a descer no Anhangabau devido as obras de expansão.O usuário metro viário tinha que subir a estação pegar um senha e ai sim embarcar em um ônibus que o levaria para a estação Santa Cecília(uma depois da República)se este quisesse ir para República teria que ir a pé.Aposto que nem Marechal Deodoro teve tantos problemas para chegar na República!

Após dois ônibus tomados encontrei meu simpático amigo caierense e fomos em busca de outro amigo meu, com todos reunidos fomos ver os shows.Primeiro fomos ao show do Vanguart e confirmei minha hipótese de que se você colocar uma música deles no repeat terá a mesma sensação do que no show.

Em seguida demos uma volta e voltamos para ver o CPM 22 banda de que sou assumidamente fã, a energia era tanta que nem mesmo após ser acertada por uma garrafa pet uma menina parou de cantar, conseguiram agradar todo tipo de público tocando os sucessos que a plateia gritava e fazendo coro em músicas como "Não sei viver sem ter você" e encerraram com a primeira música de trabalho do disco novo "Nossa Música"(se a memória caierense não falha).

Terminado o show fomos para o Zeca Baleiro, experiência ímpar onde cada música era marcada por sensações novas e artistas circenses encantavam o público enquanto realizavam acrobacias suspensos por um guindaste.Entretanto um grande problema estava presente ao nosso redor: A MACONHA.Aparentemente determinados grupos foram para a virada somente para se drogarem e acabavam por estragar a festa daqueles que queriam apenas se divertirem e aproveitarem a festa.

Além das pessoas extremamente drogadas, via-se também todo lixo da festa no chão da cidade, poças de urina, gente sendo assaltada e marginais que imaginavam que festa é sinal de destruição e desordem.É inexplicável o prazer que senti ao ver de perto esses dois shows incríveis, porém tudo de bom que eu tinha para falar dessa virada se perdeu, talvez em meio do lixo na São João, perto de tamanha desordem e falta de limites e educação para as pessoas.

De que adianta tanta cultura se falta o básico:Educação?!

Obamifique-se!

Eu realmente fico surpreso com a maneira que a imagem do Obama está presente em todo lugar.Não há como não considerar vanguardista o fato de um presidente possuir Myspace, FaceBook e Twitter.

Talvez não seja nem esse o principal motivo da "Obamificação" e sim o fato de sua imagem ser tão simpática e ao mesmo tempo tão influente na sociedade moderna, criou-se um certo kitschismo sobre a figura do senhor "Yes, We Can!".

Digo isso tendo como base duas coisas que me chamaram muito a atenção essa semana a

primeira é sem dúvida os cartazes da tradicional festa holandesa "Queens Day" que mostrava Barack e outros presidentes em fotos não muito tradicionais.Na foto em questão ele trajava uma camiseta escrito "Estou bêbado.Me beije." essa mesma era compartilhada pelo presidente

russo Vladimir Putin.

A segunda coisa é um site que verifica as promessas presidenciais classificando as como:Cumprida, Mantida, Estagnada, Quebrada, Em andamento e Sem ação. Dessa forma a população tem acesso aos projetos que o governo anda executando e as mudanças que de fato estão ocorrendo neste governo.O único problema é que aqui no Brasil precisariamos de sites e sites para armazenar todas as promessas não cumpridas dos nossos políticos.

Coisas de Obama:

MySpace:http://www.myspace.com/barackobama

FaceBook:http://www.facebook.com/barackobama

Twitter:http://twitter.com/BarackObama

O presidente também vai ao cinema.

Passeio bem diferente hoje!Aqui em casa resolvemos ir no HSBC Belas Artes assistir "Gran Torino" do Clint, pegamos o metrô e finalmente conseguimos andar em um desses novos metrôs que realmente valeram cada centavo investido.

De qualquer maneira a parte a pé foi a mais bonita, já que conseguimos aproveitar todo o charme do centro novo, a localização do cinema também é perfeita bem no meio da consolação e perto das galerias mais cults do pedaço.O sistema de atendimento é realmente eficiente já que consegue esvaziar ah fila que já chegava na esquina.

Sobre o filme só posso dizer que consegue fazer o que poucos fazem, nos fez dar risada, nos fez chorar e nos fez chorar de dar risada.O personagem pouco convencional não é bem aquele modelo de herói e sim um veterano de guerra que odeia os "chinas", que combateu em 51 na guerra, invadindo seu bairro.Apesar disso um antigo carro "Gran Torino" une esses dois lados da história.

Ainda na saída do filme tivemos o prazer de cruzar com nosso querido ex-presidente FHC que além de sorrir nos deu um simpático "Boa Noite", aparentemente foi assistir "O Leitor" na sala 5, provavelmente passarei a visitar mais o Belas Artes porque além de exelente ele é bem frequentado.